A Fazenda Cananéia é “Amiga da Localidade” em Cananéia, participando, estimulando e colaborando com as atividades da Associação de Moradores da Cananéia e com as iniciativas da Igreja N Sra. das Vitórias.
Em Vassouras, é parceira do PIM – Programa de Integração Através da Música, que abriga hoje trezentos alunos, considerada entidade de utilidade pública, municipal, estadual e federal, reconhecida e respeitada em todo o Brasil. Além de contribuições financeiras mensais, a Fazenda colabora com o PIM ajudando na decoração de festas e na doação de material, inclusive para o brechó beneficentes da entidade.
A Festa Junina da Fazenda Cananéia já é uma tradição, recebendo amigos e convidados de Vassouras, Rio de Janeiro e outras localidades.
Integrando o Festival Vale do Café – criado pelos conceituados músicos Cristina Braga e Turíbio Santos – que, desde 2002, promove concertos em fazendas, igrejas e praças da região, sempre no final do mês de julho, a Fazenda Cananéia cedeu seu curral para concertos, entre as duas ordenhas, com direito a lanche. Em nosso curral, entre os anos de 2005 e 2013, já se apresentaram Turíbio Santos, Cristina Braga, Leo Gandelman, Marcelo Caldi, Victor Biglione, Mauro Senise, Borguetinho e Elomar.
Também durante o Festival do Vale do Café, nos anos de 2004 a 2007, a Fazenda Cananéia se encarregou da produção da Mostra de Artesãos, com a parceria da Universidade Severino Sombra, que cedia graciosamente o espaço para o evento em um de seus prédios históricos. A mostra é um estímulo e uma oportunidade para os artesãos locais.
Considerado pela crítica e por especialistas um dos maiores violonistas clássicos da atualidade, Turíbio Santos retornou ao palco montado no curral da Fazenda Cananéia, no dia 21 de julho de 2013, com o show Contraste dos Violões, tendo como convidados os músicos Rafael Nogueira (baixo), Ramon Calixto (violão de sete cordas), Ademar dos Anjos (sax), Jefferson Souza (flauta) e Junior Tavares (cavaquinho).
Turíbio já dividiu o palco com grandes celebridades musicais, como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L’Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outras.
Tem intensa atividade junto aos músicos brasileiros, tendo redescoberto e regravado os compositores João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis.
10 anos de Festival Vale do Café e 100 anos de Luiz Gonzaga
“Os pássaros de Luiz Gonzaga“ – Cristina Braga, harpa e voz / Ricardo Medeiros, contra baixo / João Carlos Coutinho, acordeão e participação especial de Laudir de Oliveira, percussão.
Cristina Braga é a grande mentora do Festival Vale do Café. Frequentadora da região desde criança, onde a família tem propriedade, Cristina sonhou um dia em criar um evento para mostrar a importância cultural, histórica, e turística da região e com isto, criar também, mais oportunidades para todos. Convidou então Luis Cláudio Paiva e Rogério Carnasciali, produtores, para a direção executiva, e Turíbio Santos nosso grande violonista, para fazer com ela a direção artística. Depois de alguns anos de pensamento e trabalho, a primeira edição do Festival aconteceu em 2003. Cristina trabalhou na direção geral e na direção artística até 2006, e em 2007 entregou o Festival a Nelson Drucker e sua firma especializada, Backstage, sediada no Rio de Janeiro.
No show, como o próprio título fala, músicas do nosso Gonzagão, platéia de quase 400 ouvintes e as vacas de leite, em uma mistura singular, envolvente, encantadora e revitalizante. O curral da Fazenda Cananéia está em fase de ampliação do número de baias para as mestiças jersolanda, por isto, este ano o show foi montado no lugar das futuras baias e não como costumava ser, nos currais de espera, tal como haverá de ser ainda por muitos e muitos anos, se Deus assim quiser.
Saxofonista, produtor, compositor e arranjador, Leo Gandelman é hoje um dos mais influentes músicos no Brasil. Filho de uma pianista clássica e de um maestro, aos 15 anos já era solista da Orquestra Sinfônica Brasileira. Além da sólida formação clássica, estudou no Berklee College of Music, nos Estados Unidos, regressando ao Brasil em 1979 para dar início à carreira profissional.
Desde 1977, Leo vem se dedicando à carreira como saxofonista, arranjador e produtor, tendo participado em mais de 800 gravações. Iniciou sua carreira solo em 87 inspirando- se principalmente na música brasileira e no Jazz, sempre com clara versatilidade e criatividade.
Leo já gravou dez discos ao longo de sua carreira solo, tendo vendido mais de 500.000 copias. Nos últimos anos tem realizado workshops e participado de diversos Festivais em todo país.
Marcada pela fusão inusitada de estilos, formas e tendências, a obra de Marcelo Caldi expressa um sentimento de liberdade e ousadia, e aponta para quais serão os caminhos do fazer musical no início do século XXI. Ao romper as fronteiras do erudito com o popular, aproximar o tango argentino do forró brasileiro e apresentar-se como cantor e ao mesmo tempo instrumentista virtuose, além de compositor e arranjador, o artista tornou-se reconhecido como um dos mais brilhantes da nova geração brasileira.
A amplitude do seu trabalho tem relação direta com a visão que o artista tem da música, que “pode ser ao mesmo tempo religião e festa, alegria e tristeza”. “Ela está ligada a todas as relações e emoções que eu tenho. É a plenitude do meu sentimento, o canal direto do meu coração para o mundo exterior. É tudo o que eu vivo. É o meu sustento. Alimenta meu corpo e minha alma”
Guitarrista argentino radicado no Brasil, foi integrante do conjunto A Cor do Som no início da década de 80. Mais tarde tocou ao lado de Ivan Lins, Emílio Santiago, Marcos Valle, Marina, Fátima Guedes, Sergio Mendes, Gal Costa, Wagner Tiso.
Consagrado como guitarrista principalmente de jazz e fusion, lançou o primeiro disco individual, “Victor Biglione”, em 1986. Atuando também como compositor, desenvolveu trabalho ao lado do pianista Marcos Ariel, que resultou no disco “Duo Volume I” em 1994, depois do sexto disco solo de Biglione.
Tocou também ao lado de Andy Summers, ex-guitarrista do grupo The Police, e desse trabalho resultou o disco “Strings of Desire”, de 1998.
Celebrado como atração do Free Jazz e do Chivas Jazz Festival, aplaudido como integrante do grupo Cama de Gato, com participação em inúmeros discos brasileiros, o flautista e saxofonista Mauro Senise é o melhor exemplo de que música instrumental é sucesso no Brasil.
Ganhou inúmeros prêmios, dentre eles o troféu Playboy e o prêmio Brahma Extra de Revelação Instrumental pelo conjunto da sua obra. Apresentou-se por toda a Europa com Egberto Gismonti e na Espanha, França, Bélgica e Estados Unidos com o Cama de Gato. Com este grupo tem seis CDs lançados.
Considerado pela crítica e por especialistas um dos maiores violonistas clássicos da atualidade, Turíbio Santos já dividiu o palco com grandes celebridades musicais, como Yehudi Menuhin, M. Rostropovitch, Victoria de Los Angeles, J. P. Rampal; e foi acompanhado por orquestras como a Royal Philharmonic Orchestra, English Chamber Orchestra, Orchestre National de France, Orchestre J. F. Paillard, Orchestre National de L’Opéra de Monte-Carlo, Concerts Pasdeloup, Concerts Colonne, Orquestra Sinfônica Brasileira, entre outras.
Tem intensa atividade junto aos músicos brasileiros, tendo redescoberto e regravado os compositores João Pernambuco, Garoto e Dilermando Reis.
Instrumentista, tocador de gaita de ponto. Natural do Rio Grande do Sul, Borguetinho foi o primeiro gaúcho a ganhar um disco de ouro por um trabalho instrumental nativista, ainda nos anos 80. Já se apresentou várias vezes no exterior e até em festivais de jazz.
Seu repertório vai do folclore ao clássico.